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O Trompete

O trompete está à parte de todos os outros instrumentos musicais pelo esplendor de seu som. Até mesmo nos tempos primórdios serviu como um instrumento sinalizador, porque seu som podia ser ouvido a uma grande distância. Logo teve associações militares e depois, religiosas. No Velho Testamento o trompete era reservado para os profetas. Em Números cap. 10 nós lemos: O Senhor disse a Moisés, “faça duas trombetas (trompetes) de prata batida a fim de usá-las para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem”.
O trompete foi considerado como um instrumento sagrado. Os líderes de igreja associaram o som do trompete com as vozes dos anjos ou com a voz de Deus. Durante a idade média, trompetistas entraram no serviço de potentados e logo se tornaram um atributo da glória deles. Em 1768 Hiller escreveu: ' Um evento solene em igreja ou estado quase não pode ser celebrado sem o som de trompetes e kettledrums'.

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A História do Trompete (por Fábio Simão)

Desde a pré-história até a Idade Média, o trompete assumiu importantes funções dentro da sociedade. Ora em certas tribos aborígines sendo parte de ritos religiosos com a função de espantar os espíritos maus, ora nas civilizações como um instrumento de sinalização colocado às portas das cidades para alertar quanto à aproximação inimiga ou à presença de incêndios ou outras catástrofes. Mais importante ainda que essas duas foi a nova função artística conquistada pelo trompete durante o século XVII, quando passou a integrar as orquestras das cortes e a compor, principalmente no período barroco, a chamada alta musica. Durante toda a sua história, o trompete esteve divido entre essas duas naturezas: uma mais prática, relacionada às suas funções de sinalização, e outra mais nobre, relacionada a uma concepção artística.

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